Recorte 38 - In coma!!!
Por Camila Muniz:
A bebida boêmia me faz dormir o sono dos fracos
O sono daqueles que nunca sentem vontade de dormir
Na noite de refúgio o liquido me persegue
E eu consigo então fechar os olhos
E não me importa no que eu pense, eu sempre digo o que quero
Mesmo que outrora acorde com a dor dos desiludidos
O liquido percorre meu corpo mais rápido que o sangue quente
Ele chegua mais rápido ao meu coração do que o pulso constante que me controla a vida
E mais uma vez eu me encontro e me perco
Eu me olho no espelho e quero fugir de mim
Por que ver quem eu sou me torna fraca
E as lagrimas que correm e fogem pros lábios me mostram o quanto me perco de mim
E mais uma vez o liquido entra em mim, e mais uma vez saem de mim palavras falhas
E sorrisos frouxos e sentimentos tolos
E mais uma vez o sono vem pra que eu posso enfim descansar do que me torna fria e frágil.
Recorte 37 - Santa Ignorância
É quando eu queria uma máquina do tempo, é quando eu queria não saber de toda crueldade que sei...
Por Camila Muniz:
Quero minha ignorância de volta!
Com Papai Noel e o que mais tiver que vir...
Quero Nuvens onde eu possa dormir!
E verdades em que eu possa acreditar.
Quero a dádiva de não saber quem sou, pra eu poder me tornar quem eu quiser.
Ou pelo menos quero não saber o que me torno junto com os outros,
Ou quero apenas continuar pagando pelo preço de ser de verdade!
Quero ser ignorante das mentiras e desonestidades humanas!
Ser o sorriso sem interesse, o abraço com aconchego.
Quero poder aceitar doces de estranhos...
Quero perceber que não são estranhos os que escolho para serem conhecidos...
Quero minha doce ignorância de volta!
Recorte 36 - Daqui um tempo...
recorte 35 - Bailarina.?!
Sem a melodia ímpea utilizada por chico
Repito...” Medo de subir, gente
Medo de cair, gente
Medo de vertigem
Quem não tem..”
To pensando em não pensar mais
Nos dias amenos
Nas dores que temo
Medo, talvez fosse essa a palavra...
Medo de sentir
Medo de me abrir
Medo que percebam que também sei chorar.
Será que sou uma bailarina?
Que lateja a dor intísceca nós extremidades do corpo?
Com um sorriso nos lábios e a delicadeza de um corpo sem limites?
Não possuo a delicadeza da bailarina, porém o riso nos lábios...
Me esconde o limite da dor que sinto.
Ninguém me vê em dúvidas.
Não veêm que sigo perdida, para veêm que sigo.
Todos escutam minhas piadas
Mais ninguém abre os ouvidos para meus gritos
Medo de omitir
Medo de sorrir
Medo de dizer que eu também sei sentir
Sou a bailarina sem a dança.
Recorte 34 - Progredir é Regredir
Recorte 33 - Rosa
Dona de pétalas finas que pareciam querer se desmantelar no embalo da brisa que a soprava...
tenha sentindo dor...
A Rosa não vê...O que sua beleza conquista, seu espinho destrói.