É engraçado o quanto vamos nos tornando repetitivos, quero dizer tanto coisa...só que tudo sempre se reveste das mesmas palavras...não consigo escolher palavras novas e nem inventar palavras que posso significar o que quero dizer..


Por Camila Muniz:


Quando um coração bate a ponto de sentirmos que ele de fato existe,

a vida começa e termina nas variações em que sua força toca nosso peito.


E as palavras atravessam a boca, como quem atravessa um rio, e chegam aos lábios
já com sua significância deixada á margem, por que ela ja perdeu seu sentido , e é
preciso uma palavra maior. Uma que saiba escalar montahas, e que grite em tons... tão forte e
intensa como a batida de um coração.
Os versos se perdem antes de chegarem a rima, por que nada faz muito sentido, nada
tem muita razão, e quem por hipocrisia acha que manusear esse sentimento, esse batimento involuntário, se perde ao não achar sentindo no que se assemelha a esse nó revestido de gelo
no estômago, e que não se parece com ansiedade nem medo, ou talvez o seja...por que de certa
forma tem um "quê" de medo misturado a isso, um medo de tudo e nada...uma coragem de tudo e nada. Uma coragem assustadora...é como ser um pássaro que não sabe se sabe voar, mas sente que é só bater as asas e deixar que tudo se faça sozinho.