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Recorte 56...


Por Camila Muniz:


Eu não sei qual a minha função em ser pessoa,

Confundo-me em ser erro, sempre erro.

Nunca sou o que esperam de mim,

Espero que não esperem nada de mim.

Não posso criar meus proprios passos na musica,

Não posso apenas querer o que eu quero.

Tenho que querer o que os outros querem...tão estranho e tão normal.

So preciso de um copo de agua, então não me ofereça o mar.

So preciso de um pouco de ar, então não me ofereça o vento...por que ue so preciso respirar um pouco mais.

Então não me culpe por querer somente um abraço, era tudo o que eu esperava, era tudo o que eu precisava.

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Recorte 55


Eu volto a entender por que criança é mais feliz, por que criança sente tudo...criança pula a cerca
sem se preocupar com a dor, se por acaso o arrame nela se enroscar. Ela não tem medo por imaginar a dor,
ela simplismente pula e vê o que acontece...
Eu vou pular a cerca e vou ver o que acontece.




Por Camila Muniz:


E se tudo agora fizer um pouco mais de sentindo
e eu acreditar que posso mesmo ser feliz
Se eu disser que a lágrima agora vem do sorriso,
e que cada passo meu é guiado pelo coração
Por que agora o vendaval é brisa,
a tempestade é chuva pra dançar a dois
Se eu disser que a arma é desarmada por um riso, por um brilho
que nasce de piadas tortas, por um par de braços, que formam em um único
abraço tudo que eu quero ter.
O calor de um dia frio, é tudo que eu quero ser...
E se eu chegar a conclusão que nada mais tenho a oferecer além de um coração,
cartas sem sentindo, poemas sem contexto e também lábios secos...
Se eu confessar que junto a cada beijo oferecido por estes lábios agora húmidos,
entrego um pedaço do que tenho em mim...não sei se fel, se mel, se céu...
é algo assim, que faz de mim parte do outro a cada encontrar de bocas.
E eu tenho agora uma parte que é minha, que veio junto a um beijo que eu não esperava meu,
e que agora não quero que seja de mais ninguém...

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Recorte 54


Por Camila Muniz:


Podiam ser flores! É podiam ser flores esses traços
Busco um jardim entre uma palavra e outra, e a cada passo um espinho
Aquele que entra debaixo da unha...uma dor que fica....e fica chata e incômoda...
Sou uma exímia egoísta, não consigo sorrir se tudo dá errado pra mim...
Na verdade até consigo sorrir, o público agradece e o escuro me conforta.
Seguro as vezes um grito rôco...assim não ensurdeço àqueles que eu quero bem, que me querem bem.
Eu conto o tempo pro tempo acabar mais depressa...
Eu afasto quase sem querer os que eu quero perto...
Sou uma impetuosa inconformada...tudo parece tão banal...
Eu me sinto tão banal...